9.8.11

16.02.2011 - Carta atrasada

Filho eu já nem sei mais há quanto tempo não escrevo nada sobre você e sua irmã, tem uma cartinha no papel há quase 6 meses, escrita às pressas no dia 16.02 antes que eu me esquecesse o que acontece à sua vidinha e certamente se não tivesse no papel eu não me lembraria mesmo. Os dias são corridos e tenho que escolher se dedico meu tempo à vocês ou se escrevo. A primeira opção é melhor, mas minha mente é falha e se esquece com facilidade as gracinhas que você faz e as palavrinhas engraçadas que você diz.
Essa semana aconteceu um avanço em sua vida, você aprendeu como pedalar o velotrol, enquanto sua irmã andava de bicicleta você a observou e logo em seguida dava impulso e pedalava, que lindo filho. Pode parecer pouco quando se vê que é muito simples pedalar, mas para quem acompanha os progressos do filho, é demais, é uma conquista sua que também é minha, e enquanto escrevo quase me vêem lágrimas aos olhos, por saber o quanto você cresceu meu filho, você e sua irmã, que está quase da minha estatura, muito alta para quem tem apenas 7 anos.
Sua fala é muito engraçada, seu jeitinho de falar é lindo.
Se chama sua atenção, você prontamente solta:
- num guita tumigo!
ou
- num pode guitá!
Se a mamãe ou o papai fala mais alto, você com aquela cara de choro (que me derrete) diz:
- num pode bate em mim! (nem encostei a mão, só falei mais alto)rs..(mas tudo isso com um jeitinho
só seu!)
A cada dia tem palavrinhas novas
- biteta - bicicleta
- titete - chicletes
- tosa - coisa
- pôtinho - pouquinho
É por esses detalhes que escrevo, porque não quero jamais me esquecer de como vocês eram quando crianças, como agiam, cada gesto e cada expressão de vocês, pois vocês nem cresceram ainda e eu já sinto saudades de quando vocês ficavam aninhados no meu colo.
Minha vida é muito melhor porque tenho vocês, agradeço sempre a Deus por ter realizado meu sonho de ser mãe, por ter me dado vocês! Amo vocês!
p.s. e como essa tem outras cartinhas, escritas às pressas, na correria do dia a dia, mas que com certeza estão guardadas como tesouro valioso, lembretes para a memória falha de uma mamãe.

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